Reconhecidamente não são poucos os marcos positivos alcançados pela Defensoria Pública de Pernambuco na atua gestão. Eles vão desde sua organização interna, passando por densos planejamentos e suas respectivas execuções, luta pela valorização e visibilidade da DPPE, até sua expansão e qualificação estrutural. É justamente em torno do último ponto supracitado, que diz respeito a estrutura da Defensoria, que se consolida mais um novo e expressivo avanço rumo à otimização e valorização da nossa instituição, diante da sociedade, governos, imprensa e outras representações.
Em abril de 2012, a Defensoria Pública de Pernambuco assinou um acordo de cooperação firmado entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Condege e o Ministério da Justiça. O convênio abre caminho para que as Defensorias Públicas de todo país tenham acesso a uma linha de financiamento de R$ 300 milhões para modernização e aparelhamento das instituições.
A DPPE, que receberá um montante de R$ 15.555.555, será a primeira defensoria do Brasil a receber a liberação do dinheiro. O fato explica-se pela qualidade na apresentação e coerência do projeto exposto, somado aos números alcançados e programas implementados durante a gestão. “Eu não poderia pleitear mais de 15 milhões de reais sem explicar onde serão aplicados, justificando através de relatórios e prestações de contas aquilo que somos e temos feito”, explica a Defensora Geral de Pernambuco, Marta Freire.
Assim que o acordo foi assinado, foi instituído na DPPE um grupo de trabalho formado por defensores e consultores, composto por Marta Freire, Elizabete Fonseca, Paloma Jambo, Ilka Papariello, Armando Tomasi e Helton Silva. A comissão assumiu a responsabilidade pelo planejamento, acompanhamento e gestão em todas as fases do projeto apresentado ao BNDES.
Segundo Ilka Papariello, uma das representantes do grupo, as melhorias redundantes desses investimentos colocarão a Defensoria Pública de Pernambuco em outro patamar. “Os recursos serão investidos na implantação da ouvidoria da DPPE, criação de um “call center”, aquisição de ônibus customizados para a inauguração do Programa Defensoria Itinerante e a implantação de um programa de Desenvolvimento em Tecnologia da Informação, que inclui a compra de equipamentos de informática para informatização de toda a DPPE”, pontua.
A motivação que dá sentido ao projeto apresentado pela DPPE gerou muitos elogios e se encontra na obstinação de toda a gestão em alcançar excelência no atendimento ao público e assim justificar os investimentos e a confiança que são destinados à instituição. “Esse projeto visa uma modernização da infraestrutura de gestão da Defensoria. Com ele, a Defensoria vai se informatizar dando uma agilidade processual ao trabalho dos defensores e com isso um atendimento mais ágil aos cidadãos. Os assistidos, por exemplo, não vão precisar se deslocar desnecessariamente para marcação de atendimento. Eles vão poder através de um sistema de “callcenter” marcar com o defensor que vai atende-lo já sabendo quem ele é, a hora e o local onde será atendido”, esclarece o consultor jurídico e membro da comissão gestora do projeto, Helton Silva.